O que é hipovitaminose D?

Apontada por muitos pesquisadores como um hormônio esteroide, a vitamina D tem sua importância biológica consolidada pela literatura, sobretudo, em função de seu papel no metabolismo ósseo, no fortalecimento do sistema imune e na homeostase do cálcio.

Para se tornar ativa, a vitamina D deve passar por duas reações bioquímicas (i.e., hidroxilação) para a formação do composto 1,25-di-hidroxivitamina D3 ou calcitriol, cuja produção é modulada pela concentração de cálcio e fosfato, pelo paratormônio (PTH) e pela própria concentração de calcitriol. A vitamina D possibilita a utilização do cálcio pelo organismo, sendo um mineral essencial para a regulação do sistema nervoso, para o crescimento do organismo e para o metabolismo ósseo. A manutenção desse último é finamente controlada pela concentração de vitamina D, que provoca a mineralização ou absorção óssea conforme a necessidade do organismo. Já no sistema imune, a vitamina D age como um modulador que favorece o aumento da imunidade.

Estima-se que, no mundo, haja um bilhão de pessoas com deficiência de vitamina D. A hipovitaminose D pode ocorrer em função de diversos fatores, tais como a baixa exposição solar, em função da cor da pele, por influência de locais com períodos longos de inverno, em bebês e/ou idosos, devido à desnutrição ou à obesidade, entre outros fatores. Além de sua relevância para a fisiologia do organismo, a literatura tem apontado para a relação entre a deficiência de vitamina D e o desenvolvimento de doenças crônicas, como resistência à insulina, obesidade e doenças cardiovasculares. Especificamente em idosos, a deficiência de vitamina D está relacionada a outras patologias como esclerose múltipla, doenças musculoesqueléticas, demências e quadros infecciosos.

Especificamente em relação à obesidade, grave problema de saúde pública atual, estudos apontam que indivíduos obesos tendem a apresentar baixas concentrações dessa vitamina. Isso se deve muito possivelmente ao baixo consumo de alimentos fonte (1) e devido a alterações no metabolismo (2) que conduzem à diminuição da ativação do hormônio e/ou ao sequestro do micronutriente pelo tecido adiposo, em razão da presença de receptores de vitamina D nas células de gordura. Esses dados corroboram resultados observados em estudo de revisão de Macedo et al. (2019), em que se avaliou a concentração sérica de vitamina D em indivíduos obesos.

Desse modo, tendo em vista seu papel bioquímico essencial e a hipovitaminose prevalente na população, alterações no plano alimentar e a eventual suplementação com a vitamina D podem contribuir para evitar as consequências adversas dessa carência em segmentos específicos da população. Conheça o novo lançamento da FDC: D3 2000 UI, a vitamina D em cápsulas de alta qualidade. CLIQUE AQUI e confira mais informações sobre o produto. 

 

Referências

FRAGA, A.S.A. et al. Vitamina D na geriatria: por que suplementar?. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 19, n. 3, p. 339-52, 2018.

MACEDO, J.L. et al. Serum vitamin d levels in obesive individuals. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 13, n. 77, p. 166-73, 2019.

PERA, L.C.R. Vitamina D e doença cardiovascular. 2019. 44 fls. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Universidade do Porto, Porto,  2019.

PEREIRA, L.C.; ANDRADE, O.G.C.; SOUSA, G.R.V. Análise da relação entre nível sérico de 25(OH) vitamina D, resistência à insulina, dislipidemia e porcentagem de gordura corporal em pacientes obesos ou com sobrepeso. Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB. Relatórios de Pesquisa, n. 3, 2018. 

PETERS, B.S.E.; MARTINI, L.A. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes-Vitamina D. Brasil: International Life Sciences Institute Brasil (ILSI). 2. ed. São Paulo: Série de Publicações ILSI Brasil, 2014.

SEGHETO, K.J. et al. Excessive abdominal adiposity and body fat are associated with lower serum vitamin D levels: A population-based study. Revista de Nutrição, v. 31, n. 6, p. 523-33, 2018.

SILVA JÚNIOR, J.G. et al. Relação da vitamina de resistência à insulina. UNINGÁ, v. 56, n. 2, p. 195-214, abr. 2019.
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