O papel do cálcio e da vitamina D no metabolismo ósseo

A osteoporose é uma doença que afeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo e caracteriza-se pela fragilidade óssea e, consequentemente, ocorrência de fraturas. Embora não apresente manifestações clínicas específicas, a deficiência de micronutrientes específicos está entre os principais fatores que conduzem à ocorrência de fraturas.

As mulheres tendem a ser mais afetadas pela doença em comparação aos homens, sobretudo, devido à diminuição lenta do volume de massa óssea, que começa a partir dos 40 anos. Especificamente, mulheres são mais afetadas pela osteoporose no período da pós-menopausa em função da diminuição da síntese de estrogênio, o que favorece a remodelação óssea. Estima-se que, na pós-menopausa, algumas mulheres percam mais de 1% de massa óssea por ano; após cinco anos, essa perda pode se mostrar superior a 25%. Já na menopausa tardia, o hiperparatiroidismo secundário pode ocorrer devido à menor absorção de cálcio e vitamina D.

O cálcio é um dos minerais mais abundantes no organismo e exerce funções relacionadas à coagulação sanguínea e agregação plaquetária, à contração muscular, à composição da massa óssea e à regulação da pressão arterial. A vitamina D, por sua vez, exerce papel essencial na manutenção da fisiologia óssea, uma vez que sua presença é essencial para o metabolismo adequado tanto do cálcio quanto do fósforo. Ainda, o papel imunomodulador e anti-inflamatório faz dela um importante micronutriente para a prevenção de doenças como câncer, depressão, doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias.

Quando a alimentação não consegue suprir a quantidade necessária de cálcio e vitamina D, a suplementação pode ser uma alternativa estratégica na prevenção ou correção de carências nutricionais. Weaver et al. (2016) avaliaram os efeitos da suplementação combinada de cálcio e vitamina D na prevenção de fraturas em idosos e adultos, ao longo de quatro anos. Os resultados apontaram que a dupla suplementação foi capaz de reduzir em 15% e 30% o risco de fraturas total e de quadril, respectivamente.

Nesse sentido, a suplementação de cálcio e/ou vitamina D pode ser uma estratégia importante para a prevenção de fraturas e, assim, da osteoporose. A FDC possui suplementos específicos para os cuidados da saúde óssea. FDC Cálcio + Vitamina D é o suplemento que conta com 5mg de colecalciferol e 600mg de carbonato de cálcio, disponível na versão com 60 ou 90 comprimidos. Já FDC D3 2000 UI oferece a vitamina D na forma de colecalciferol e é essencial para o funcionamento saudável do organismo, sobretudo, para a absorção de cálcio e fósforo. Também participa da síntese de massa óssea e na prevenção da osteoporose, além de ajudar a fortalecer a imunidade, diminuir o risco de quedas e contribuir para a modulação de marcadores inflamatórios de doenças crônicas e autoimunes.
 

Referências: AMADEI, S.U. et al. A influência da deficiência estrogênica no processo de remodelação e reparação óssea. J Bras Patol Med Lab, v. 42, n. 1, p. 5-12, fev. 2006. BUZINARO, E.F. et al. Biodisponibilidade do cálcio dietético. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 50, n. 5, p. 852-61, 2006. FONTES, T.M.P. et al. Osteoporose no climatério I: epidemiologia, definição, rastreio e diagnóstico. FEMINA, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 109-16, 2012. GAMBACCIANI, M.; LEVANCINI, M. Management of postmenopausal osteoporosis and the prevention of fractures. Panminerva Med., v. 56, n. 2, p. 115-31, 2014. HARVEY, N.C. et al. The role of calcium supplementation in healthy musculoskeletal ageing. Osteoporosis International, v. 28, n. 2, p. 447-62, fev. 2017. JORGE, A.J.L. et al. Deficiência da vitamina D e doenças cardiovasculares. Int J Cardiovasc Sci, v. 31, n. 4, p. 422-32, 2018. LANZILLOTTI, H. S. et al. Osteoporose em mulheres na pós-menopausa, cálcio dietético e outros fatores de risco. Rev. Nutr., v. 16, n. 2, p. 181-93, 2003. LEITE, S.C. et al. Consumo de cálcio e risco de osteoporose em uma população de idosos. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 8, n. 48, p. 165-74, nov. 2014. LLEWELLYN, D.J. et al. Vitamin D and risk of cognitive decline in elderly persons. Archives of internal medicine, v. 170, n. 13, p. 1135-41. 2010. LOUVISON, M.C.P. et al. Teriparatida no tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Bol. Inst. Saúde, v. 44, n. 2, p. 195-203, 2013. PADOVANI, M.R. et al. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Rev. Nutr, v. 19, n. 6, p. 741-60, 2006. PEREIRA, G.A.P. et al. Cálcio dietético – estratégias para otimizar o consumo. Rev Bras Reumatol, v. 49, n. 2, p. 164-80, 2009. RADOMINSKI, S.C. et al. Osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Rev. Bras. Reumatol., v. 44, n. 6, p. 426-434, 2004. RADOMINSKI, S.C. et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós‐menopausa. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 57, supl. 2, s. 452-66, 2017. RUSSO, L.A.T. Osteoporose pós-menopausa: opções terapêuticas.  Arq Bras Endocrinol Metab., v. 45, n. 4, p. 401-6, 2001. TELLA, S.H.; GALLAGHER, J.C. Prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis. J Steroid Biochem Mol Biol., v. 142, p. 155-70, 2014. WEAVER, C.M. et al. Calcium plus vitamin D supplementation and risk of fractures: an updated meta-analysis from the National Osteoporosis Foundation. Osteoporosis International, v. 27, n. 1, p. 367-76. 2016. WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Prevent and management of osteoporosis. Library cataloguing in publication date. 2003. Disponível em:

<http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/42841/1/WHO_TRS_921.pdf>. Acesso em: 17 set. 2019.

CácioCálcio + vitamina dMetabolismo ósseoMulheres afetadasOssosOsteoporoseProdutos fdcSuplementaçãoVitamina dVitamina d3 2000 ui

Deixe um comentário