A cafeína é uma das substâncias mais consumidas no mundo, estando presente no café, nos chás, chocolates e em outros alimentos. Em razão de fornecer energia e ser um poderoso estimulante, tanto a versão natural quanto o suplemento de cafeína têm ganhado cada vez mais adeptos em todo o mundo.
No organismo, a cafeína exerce efeitos importantes para o metabolismo e que são regulados finamente pelo sistema endócrino. Estudos apontam que seu consumo está relacionado ao estímulo da termogênese e da lipólise, assim, favorecendo a oxidação da gordura corporal; ela ajuda, ainda, a regular a glicemia estimulando a secreção da insulina pelo pâncreas, aumentando o metabolismo energético e a mobilização de glicogênio pelo músculo. Seu efeito neuroestimulante se dá por conta do bloqueio de proteínas que se ligam a moléculas denominadas adenosinas, que estimulam a diminuição da frequência respiratória e aumentam a sensação de sono.
Além dos benefícios supracitados, estudos apontam para o impacto positivo da cafeína na prevenção ou no tratamento de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Trabalhos mais recentes indicam que o uso da cafeína foi capaz de reduzir o deficit cognitivo provocado pela deposição da proteína cerebral β-amiloide, atuando com efeito neuroprotetor e redutor da neurotoxicidade na doença de Alzheimer, desordem cuja característica é a perda progressiva da memória. No caso do Parkinson, cujos sintomas abrangem desde a perda da memória, depressão e demência até a redução nos níveis de dopamina no sistema nervoso, a cafeína se mostrou importante para favorecer a liberação de dopamina por meio do estímulo de receptores dopaminérgicos.
No esporte, a cafeína tem sido explorada por atletas e esportistas em razão de seus efeitos ergogênicos, isto é, seu potencial em maximizar o desempenho. Outros efeitos incluem a estimulação do sistema nervoso central, a liberação de hormônios e a modulação dos sistemas esquelético e cardíaco. Em estudo duplo-cego, os autores avaliaram os efeitos da suplementação com cafeína sobre a performance de ciclistas submetidos a um teste de esforço. Após receberem a suplementação oral de cafeína ou placebo-amido (5mg/kg), 60 minutos antes do exercício, os resultados indicam que os ciclistas suplementados com cafeína tiveram aumento significativo da tolerância ao esforço.
Portanto, a suplementação com cafeína, além de barata, pode ser uma estratégia interessante para melhorar o rendimento no exercício e também nas tarefas do dia a dia. FDC Cafeína exerce ação ergogênica e pode ser utilizado tanto para como pré-treino quanto para diminuir a sensação de sonolência e evitar a desconcentração. Sua composição conta com 140mg de cafeína pura, disponível em frasco com 120 cápsulas! Clique aqui e confira mais informações sobre o produto.
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