Vegetarianismo e a importância da suplementação

De acordo com pesquisa IBOPE, 14% da população brasileira se consideram vegetarianas, número este que se traduz em, aproximadamente, 30 milhões de brasileiros, uma população maior que da Nova Zelândia e Austrália juntas. Quando consideradas as principais capitais metropolitanas, como São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro, esse índice sobe para 16%.

Além dos benefícios reconhecidos da alimentação vegetariana para a saúde e do posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) alertando para o consumo excessivo de carne, cada vez mais pessoas têm-se preocupado com os hábitos de consumo e os impactos ambientais que os produtos de origem animal geram tanto para a saúde quanto para o planeta, respectivamente. Atrelado a isso, a literatura científica aponta que dietas vegetarianas são tidas como aquelas cuja população apresenta a maior longevidade em âmbito mundial, ao mesmo tempo que conta com a menor incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Trabalhos recentes relatam os impactos que a alimentação plant-based estrita pode causar na microbiota intestinal. Bauer (2014), em estudo de revisão, apontou que indivíduos vegetarianos apresentam microbiota intestinal superior em qualidade em relação à dieta onívora convencional, além da dieta plant-based estar relacionada à menor ocorrência de DCNTs. Em revisão de Tomova et al. (2019), por sua vez, os autores avaliaram os efeitos de dietas plant-based na composição microbiana intestinal e na produção de metabólitos no intestino. Foi observado que indivíduos vegetarianos ou veganos consomem mais fibras alimentares, o que resulta em uma produção aumentada de ácidos graxos de cadeia curta; estas, por sua vez, melhoram a absorção de nutrientes e a imunidade contra patógenos, além de aumentarem a integridade da barreira hematoencefálica. 

Apesar dos inúmeros benefícios à saúde, os vegetarianos e veganos podem apresentar deficiência, a longo prazo, de vitamina B12 (ou cobalamina), uma vez que a ingestão do micronutriente fica abaixo do recomendado pela Dietary Reference Intakes (DRI), que é de 2,4mcg por dia. Encontrada somente em alimentos de origem animal, a cobalamina é essencial para o sistema nervoso, na hematopoese, na síntese de glicose e de bases nitrogenadas. Sua deficiência pode causar um tipo específico de anemia denominada megaloblástica, além de formigamentos nas extremidades do corpo, alterações neurológicas e gastrointestinais.

Em vista da importância desse micronutriente para o organismo, a vitamina B12 da FDC é ideal para a suplementação de dietas vegetarianas e veganas, pois apresenta matéria-prima de alta qualidade, é elaborada à base de milho e tem origem 100% vegetal. Cruelty free e com a maior concentração de B12 do mercado, ajuda a combater a carência desse nutriente a longo prazo. CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o produto!

 

Referências

ANDRADE, J. V. S. Dieta vegetariana: riscos e benefícios à saúde. 2018. 40 fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.

BAUER, M.G.; YEH, M.C. The Health Advantage of a Vegan Diet: Exploring the Gut Microbiota Connection. Nutrients, v. 6, n. 11, p. 4822-38, out. 2014.

CARDOSO, O. et al. Vitaminas hidrossolúveis (B6, B12 e C): uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 11, n. 8, 2019. 

SANTIS, G.; LOCCA, D.C. Efeitos da dieta vegetariana restrita na microbiota intestinal e suas correlações com as doenças crônicas não transmissíveis. 2018. 22 fls. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) - Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2018.

SVB. Pesquisa do IBOPE aponta crescimento histórico no número de vegetarianos no Brasil. 2018. Disponível em: <https://www.svb.org.br/2469-pesquisa-do-ibope-aponta-crescimento-historico-no-numero-de-vegetarianos-no-brasil>. Acesso em: 20 maio 2019.

TOMOVA, A. et al. The Effects of vegetarian and vegan diets on gut microbiota. Frontiers in Nutrition, v. 6, n. 47, 2019.

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