Redução do risco de Alzheimer: 7 dicas essenciais

Você sabia que pode adotar algumas práticas no seu dia a dia para ajudar a evitar o Alzheimer?

Embora não exista uma maneira garantida de impedir completamente essa doença, há muitas dicas disponíveis que podem diminuir o risco de você desenvolvê-la.

Neste artigo, apresentamos 7 dicas, que você pode seguir para tentar evitar o Alzheimer.

O que é a Doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer, nomeada em homenagem ao neurologista alemão Alois Alzheimer, resulta na progressiva deterioração das funções cerebrais, incluindo perda de memória, linguagem, capacidade de raciocínio e habilidades de autocuidado. 

Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% daquelas com mais de 85 anos podem apresentar sintomas dessa doença, muitos evoluindo para demência.

Com o tempo, funções cerebrais são gradualmente prejudicadas, levando os pacientes a dependerem cada vez mais de assistência para atividades diárias. 

Esse processo é distinto do envelhecimento cerebral, envolvendo mudanças patológicas, como o acúmulo de proteínas anormais e morte celular.

Segundo a Biblioteca Virtual da Saúde, no Brasil, estima-se que cerca de um milhão de pessoas tenham Alzheimer. Embora a doença geralmente afete indivíduos entre 60 e 90 anos, pode ocorrer antes ou depois dessa faixa etária, mesmo com menor frequência. 

Desde o início dos sintomas, como esquecimento, até o estágio mais avançado, com dificuldade de locomoção e deglutição, podem se passar de 10 a 15 anos. 

Importante notar que o Alzheimer em si não é fatal, mas as complicações decorrentes do comprometimento das funções podem levar a óbito.

O que pode causar a doença de Alzheimer?

A medicina ainda não identificou a causa exata do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais associado a essa doença. 

O que se entende é que existe uma relação significativa entre o Alzheimer e o envelhecimento, ou seja, à medida que alguém envelhece, aumenta a probabilidade de desenvolver essa condição.

O Alzheimer não é predominantemente uma doença genética com transmissão direta de pais para filhos. 

Em vez disso, é estimado que haja uma predisposição genética para o desenvolvimento da doença, e essa predisposição, combinada com fatores ambientais, pode ou não levar ao seu surgimento.

Sinais de alerta para o Alzheimer

À medida que a população mundial envelhece, a conscientização sobre as doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, torna-se cada vez mais importante. 

Identificar os sinais precoces do Alzheimer é crucial, pois um diagnóstico precoce pode permitir a implementação de estratégias de tratamento e suporte que podem retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Os sintomas iniciais muitas vezes passam despercebidos, mas à medida que a doença progride, eles se tornam mais evidentes. Aqui estão alguns sinais a serem observados:

  • Problemas de memória: A perda de memória é um dos sintomas mais característicos do Alzheimer. Esquecer informações recentes, datas importantes, nomes de pessoas próximas e repetir as mesmas perguntas são indícios comuns;
  • Dificuldade de comunicação: A deterioração da linguagem é outra característica. Pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade em encontrar palavras, seguir conversas ou expressar pensamentos de forma coerente;
  • Desorientação temporal e espacial: É comum que os pacientes se percam em lugares familiares, não reconheçam o momento atual ou até mesmo esqueçam onde estão;
  • Mudanças comportamentais: O Alzheimer pode causar mudanças de personalidade, como agitação, irritabilidade, apatia ou até mesmo comportamento agressivo;
  • Dificuldade em realizar tarefas cotidianas: Tarefas simples, como se vestir, cozinhar ou gerenciar finanças, podem se tornar desafios significativos;
  • Perda de interesse em atividades habitualmente praticadas: Uma pessoa com Alzheimer pode perder interesse em hobbies, atividades sociais e outras atividades que costumava desfrutar;
  • Problemas de raciocínio e tomada de decisão: A capacidade de raciocinar e tomar decisões lógicas diminui à medida que a doença avança;
  • Dificuldade em reconhecer rostos conhecidos: Reconhecer amigos e familiares pode se tornar difícil para quem sofre com o Alzheimer.

Se você ou alguém que você conhece apresentar esses sinais, é importante procurar um médico para uma avaliação médica adequada. 

Embora o Alzheimer não tenha cura, um diagnóstico precoce pode permitir um melhor planejamento do tratamento e do apoio necessário para melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada e de seus cuidadores.

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7 dicas que ajudam a prevenir a doença 

Agora que compreendemos melhor o que é o Alzheimer, seus sintomas e fatores de risco, é importante discutir como podemos reduzir a probabilidade de desenvolver essa doença. 

Embora não haja uma garantia absoluta de prevenção, há medidas que podemos adotar para diminuir o risco. Aqui estão sete dicas que podem fazer a diferença:

  • Mantenha uma mente ativa: Estimule seu cérebro com atividades desafiadoras, como quebra-cabeças, jogos, leitura e aprendizado contínuo;
  • Exercite-se regularmente: A atividade física regular promove a saúde do cérebro. Tente incorporar pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana;
  • Mantenha uma dieta saudável: Consuma uma dieta rica em frutas, vegetais, peixes, nozes e azeite de oliva. Evite o consumo excessivo de alimentos processados e açúcar;
  • Controle a pressão arterial e o colesterol: Manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle é essencial para a saúde do cérebro;
  • Mantenha um peso saudável: A obesidade está associada a um maior risco de Alzheimer. Manter um peso saudável é benéfico para o cérebro e o corpo;
  • Tenha uma vida social ativa: O isolamento social pode aumentar o risco de Alzheimer. Mantenha conexões sociais, participe de atividades em grupo e mantenha relacionamentos significativos;
  • Suplementos vitamínicos: O uso de suplementos, como vitaminas B, C e E, podem ser benéficos para a saúde cerebral.

A Prevenção do Alzheimer envolve uma abordagem holística, cuidando do corpo e da mente. 

Mesmo que haja predisposição genética, a adoção dessas práticas saudáveis pode contribuir significativamente para a redução do risco de desenvolver essa doença.

Consultar um médico regularmente e seguir seu conselho também é fundamental para manter a saúde do cérebro em dia.

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