Quem nunca ouviu o conselho de nossa mãe ou avó para vestir um casaco extra ao sair de casa no frio? Embora possa parecer exagero, há um fundamento científico nessa “superproteção”: à medida que as temperaturas caem, nosso corpo fica mais vulnerável a gripes, resfriados, infecções respiratórias e alergias. É preciso entender:
- Como o frio impacta nosso organismo e sistema imunológico
- Por que há maior propagação de vírus no inverno
- Principais condições de saúde que pioram no frio
- Estratégias de prevenção — de hábitos diários a suplementos eficazes
- Dicas práticas e seguras para reforçar sua imunidade
Com informações de especialistas e estudos confiáveis, você entenderá por que adoecemos mais no inverno e aprenderá medidas práticas para atravessar a estação fria com saúde.
O impacto do frio no organismo
Vasoconstrição: economia de calor e redução do fluxo sanguíneo
Quando a temperatura baixa, nossos vasos sanguíneos se contraem — um processo chamado vasoconstrição — para diminuir a perda de calor e manter a temperatura central do corpo. Essa reação leva a:
- Menor fluxo de sangue para extremidades (mãos, pés) e superfícies mucosas.
- Rigidez muscular e articular, pois tecidos recebem menos oxigênio e nutrientes.
- Sensação de “frio” e calafrios, reflexo do organismo tentando gerar calor adicional.
Mucosas ressecadas e barreira respiratória comprometida
O ar de inverno costuma ser mais frio e seco. Isso resseca as membranas mucosas do trato respiratório, tornando-as menos eficazes como barreira contra vírus e bactérias. Ao perderem sua umidade natural, as mucosas:
- Tornam-se mais permeáveis a patógenos
- Dificultam a remoção de agentes infecciosos por meio do muco e dos cílios respiratórios
“O ar frio e seco pode ressecar as membranas mucosas do trato respiratório, tornando-as mais suscetíveis a infecções. Além disso, a baixa temperatura reduz a eficiência de resposta celular do sistema imunológico.” – Dr. Cristóvão Mangueira, Hospital Albert Einstein
Ambiente fechado e maior contato interpessoal
No inverno, tendemos a permanecer em ambientes fechados com portas e janelas fechadas para evitar a friagem. Isso causa:
- Ar estagnado, onde vírus e bactérias circulam mais facilmente
-
Maior proximidade entre pessoas, facilitando a transmissão de gotículas ao falar, tossir ou espirrar
Doenças mais comuns no inverno
Gripes e resfriados
- Gripe (influenza) e resfriado (rinovírus e outros) proliferam em ambientes frios e secos. Os sintomas típicos são: coriza, dor de garganta, tosse, febre e mal-estar geral.
- Infecções respiratórias como bronquite e pneumonia
Veja por que o inverno favorece essas infecções agudas:
Bronquite: inflamação dos brônquios que piora com ar frio, provocando tosse persistente.
Pneumonia: infecção nos alvéolos pulmonares que pode se agravar em idosos e pessoas com imunidade baixa.
Agravamento de alergias e asma
Poeira, mofo e ácaros proliferam em ambientes fechados, desencadeando crises alérgicas e de asma. O ar seco também irrita vias aéreas sensíveis.
Por que adoecemos menos no verão… mas não estamos livres de riscos
Embora o frio destaque gripes e resfriados, o calor traz seus próprios perigos:
- Desidratação pela maior transpiração, afetando a função imunológica.
- Proliferação de microrganismos em altas temperaturas e umidade, causando gastroenterites e infecções de pele.
-
Mas, neste artigo, nosso foco é entender e combater as doenças de inverno — as verdadeiras responsáveis pela famosa “friagem”.
Estratégias práticas para fortalecer a imunidade no inverno
Hábitos diários
- Alimentação balanceada: inclua frutas cítricas, vegetais coloridos e proteínas magras.
- Hidratação constante: mesmo sem sede, beba água para manter mucosas saudáveis.
- Sono de qualidade: 7–8 horas regulares fortalecem a resposta imunológica.
- Atividade física moderada: caminhadas, alongamentos e exercícios leves ajudam a manter a circulação ativa.
- Higiene pessoal: lave as mãos com frequência e ventile ambientes internos.
- Controle do estresse: técnicas de respiração, meditação e momentos de lazer equilibram hormônios do estresse.
Suplementação inteligente
Mantendo a base de hábitos saudáveis, a suplementação pode ser o diferencial para reforçar defesas:
- Vitamina C: antioxidante que estimula a produção de glóbulos brancos.
- Vitamina D3: imprescindível quando a exposição solar diminui; melhora a resposta imune.
- Zinco: coadjuvante na função de células de defesa.
- Ômega-3: ação anti-inflamatória, ajuda a modular a resposta imune.
-
Magnésio: relaxa músculos, melhora a qualidade do sono e reduz o cortisol.
Prevenção avançada: vacinas e cuidados sazonais
Além de hábitos e suplementos, não esqueça das vacinas:
- Vacina contra a gripe: recomendada anualmente, sobretudo para grupos de risco.
- Vacina pneumocócica: indicada para idosos, crianças e portadores de doenças crônicas.
Consulte seu médico e mantenha o calendário vacinal em dia para prevenir complicações.
A combinação de vasoconstrição, ar seco, ambientes fechados e redução de exposição solar cria o cenário ideal para que gripes, resfriados, bronquites e alergias se agravem no inverno. Adotar hábitos saudáveis — boa alimentação, hidratação, sono e exercícios leves — aliados à suplementação de vitaminas e minerais-chave, faz toda a diferença para reforçar sua imunidade.
Não deixe a friagem te derrubar: invista em ciência e natureza para passar pelos dias frios com vitalidade. Aproveite nossas ofertas de inverno na FDC Vitaminas e cuide da sua saúde com qualidade e confiança.