As carências nutricionais acometem grande parte da população brasileira por conta do atual estilo de vida adotado. Entre elas, a insuficiência de vitamina D é a mais predominantemente comum em ambos os sexos, atingindo homens e mulheres entre 19 e 59 anos. O dado apresentado na última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que uma das principais causas desse problema é a falta de exposição à luz solar e ingestão insuficiente de fontes alimentares ou suplementos contendo a vitamina.
A vitamina D é sintetizada na pele em um processo induzido pela exposição ao sol. Segundo a Comissão Internacional de Ecologia (CIE), a radiação efetiva da vitamina D no corpo todo, durante 15 a 20 minutos, é capaz de induzir a produção de até 250μg de vitamina D (10.000UI). A pele, além de ser o principal veículo de conversão de vitamina D para o corpo, também é capaz de responder ao metabólito ativo da vitamina D [1,25 (OH) 2 D].
O metabólito [1,25 (OH) 2] D e o seu receptor são fundamentais para a defesa da pele. Além disso, eles podem induzir o receptor toll like 2 (TLR2) e seu correceptor CD14, responsáveis por iniciar uma resposta imune inata no tecido cutâneo contra agressões e danos celulares. Essa ação imunológica revela importância para a proteção da pele, tanto em situações em que há exposição patológica e exacerbada ao sol como em doenças de caráter autoimune que acometem o tecido dérmico.
Uma revisão sistemática recente (AUTIER et al., 2014) incluiu 290 estudos prospectivos de coorte e 172 estudos randomizados sobre os resultados de saúde e parâmetros relacionados ao risco de alterações inflamatórias e a deficiência de vitamina D, sendo que, de acordo com as análises dos autores, é possível observar que a baixa concentração da vitamina é um marcador que interfere em doenças estéticas, como psoríase, ictiose, distúrbios autoimunes da pele, vitiligo e dermatite atópica.
No que diz respeito ao envelhecimento, um estudo conduzido por Reichrath (2012) demonstrou uma curva de resposta ao status da vitamina D, ressaltando que a normovitaminose D parece ser um preditor importante para prevenir o envelhecimento prematuro da pele. Sua suplementação pode prover a dermoproteção contra os efeitos prejudiciais de agentes indutores de envelhecimento, incluindo radiação ultravioleta (UV).
FDC Vitamina D3 2000UI é indicado para fortalecimento da saúde óssea, mas, também, contribui com outros benefícios para o equilíbrio do corpo, com destaque aos efeitos na saúde da pele, importante para a época do verão, conforme mencionado ao longo do conteúdo. CLIQUE AQUI e confira mais informações sobre o produto
Referências
REICHRATH, J. Unravelling of hidden secrets The role of vitamin D in skin aging. Dermato-Endocrinology, v. 4, n. 3, p. 241–244; July/Dec. 2012.
AUTIER, P. et al. Vitamin D status and health: a systematic review. Lancet Diabetes Endocrinol., v. 2, 2014.
ANDRADE, P. et al. Alimentação, fotoexposição e suplementação: influência nos níveis séricos de vitamina D. Rev Med., v. 25, n. 3, p. 414-419, 2015.
MOSTAFA, W. et al. Vitamina D e pele: foco em um relacionamento complexo: uma revisão. Journal of Advanced Research, v. 6, n. 6, p. 793-804, 2015.
ROBI, R. et al. Vitamina D e dermatite atópica: o que há de novo? Braz J Allergy Immunol., v. 1, n. 5, p. 261-6, 2013.