Linum usitatissimum, popularmente conhecida como linhaça, é uma oleaginosa cultivada em todo o mundo e conhecida devido aos seus benefícios à saúde, principalmente, pela presença de três compostos bioativos contidos em seu óleo, que estão associados à modulação de doenças cardiovasculares (DCV).
A linhaça é fonte de ácido alfalinolênico (ALA), pertencente à família do ômega-3; de diglicosídeo secoisolariciresinol (SDG), uma lignana que não é bioativa, mas que é utilizada pela microbiota intestinal e convertida em dois metabólitos com ação antioxidante; e, também, em fibras solúveis e insolúveis. Todos esses compostos são sensíveis à oxidação quando estão presentes na semente, porém a incorporação do óleo em cápsulas permite que haja estabilidade deles e, consequentemente, tornem-se mais biodisponíveis ao corpo.
Assim, o óleo de linhaça é um grande aliado contra as DCV, já que estas têm como fatores de risco a inflamação, oxidação e hiperlipidemia. Goyal et al. (2014) conduziram uma revisão sobre os diversos benefícios do óleo de linhaça para a saúde, demonstrando àqueles associados à saúde cardiovascular: redução do colesterol total, LDL-c, triglicerídeos, glicemia de jejum e de marcadores da peroxidação lipídica, além de promover relaxamento de vasos sanguíneos, assim, contribuindo para a redução da pressão arterial.
Em outro estudo, feito por Saleh-Ghadimi et al. (2019), os autores avaliaram, por meio de um modelo randomizado, controlado e duplo-cego, os efeitos da suplementação com óleo de linhaça nos índices antropométricos e metabólicos de pacientes com doença coronariana arterial. O grupo que foi suplementado com óleo de linhaça (5g, padronizado), por 10 semanas, teve redução significativa da pressão arterial (pressão diastólica) e também da concentração sérica de triglicerídeos.
Por fim, destaca-se a pesquisa realizada por Mirfatahi et al. (2016), que conduziram um estudo randomizado, controlado e duplo-cego, sobre os benefícios da suplementação com óleo de linhaça nos pacientes em hemodiálise, relacionado a marcadores séricos de inflamação metabólica e vascular. A intervenção foi feita por 8 semanas e, ao final desse período, os pacientes que receberam a suplementação com o óleo de linhaça tiveram redução da proteína C reativa e da molécula de adesão celular vascular do tipo 1, as quais, quando aumentadas, são fatores de risco para DCV.
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REFERÊNCIAS
PARIKH, M., PIERCE, G. N. Dietary flaxseed: what we know and don’t know about its effects on cardiovascular disease. Canadian Journal of Physiology and Pharmacology, v. 97, n. 2, p.75-81, 2019.
GOYAL, A. et al. Flax and flaxseed oil: an ancient medicine & modern functional food. Journal Food Science and Technology, v. 51, n.9, p.1633–1653, 2014.
SALEH-GHADIMI, S. et al. Effect of flaxseed oil supplementation on anthropometric and metabolic indices in patients with coronary artery disease: A double blinded randomized controlled trial. Journal of Cardiovascular and Thoracic Research, v. 11, n.2, p. 152-160, 2019.
MIRFATAHI, M. Effect of flaxseed oil on serum systemic and vascular inflammation markers and oxidative stress in hemodialysis patients: a randomized controlled trial. International Urology and Nephrology, v. 48, n.8, p.1335–1341, 2016.