A infecção por COVID-19 pode ser um estressor causador do chamado eflúvio telógeno, que se caracteriza pela queda difusa de cabelo 2-3 meses após um estressor, podendo neste caso, o COVID-19 o potencial estressor caracterizado.
Queixa recorrente em consultórios e clínicas de saúde, marcador de pesquisas em sites de informação e crescimento do segmento de produtos capilares, no cenário mundial atual a queda de cabelo vem ganhando recorrência e recentemente um estudo realizado em Detroit, Michigan nos Estados Unidos abordou o que a ciência nomeia como eflúvio telógeno correlacionado com a infecção de COVID-19 e seus fatores subjacentes.
No estudo em questão a partir da base de infectados por COVID-19 do hospital Henry Ford uma pequena amostra avaliada foi diagnosticada com eflúvio telógeno por métodos como teste de tração de cabelo telógeno positivo, cabelo difuso afinado, hiper-pigmentação pós-inflamatória entre outros.
Devendo-se considerar o estresse psicossocial vivenciado pela população como um fator estressor em relação ao isolamento social e imprevisão de normalidade higiênico sanitária e de saúde, estudos recentes apontam que pacientes que contraíram a COVID-19 com quadros graves apresentaram aumento de citocinas pró-inflamatórias, o que pode estar relacionado ao diagnóstico de eflúvio telógeno pelo perfil inflamatório. Considerou-se também as alterações de cascata de coagulação, uma vez alteradas em combate à infecção por COVID-19 causando diminuição da concentração de proteínas anticoagulantes devido a diminuição da produção e aumento do consumo.
Considerando o último apontamento e a formação de microtombos que podem obstruir o suprimento circulatório do folículo capilar, um perfil inflamatório sistêmico e o uso de medicamentos como antibióticos, corticóides-sistêmicos e hidroxicloroquina há a representação de mecanismos possíveis para explicar como a infecção de COVID-19 poderia provocar o eflúvio telógeno.
O tratamento para eflúvio telógeno a princípio se dá na correção do agente estressor desencadeante, envolvendo o tratamento da infecção, a interrupção da medicação causadora ou a correção de deficiências nutricionais. No estudo em questão, os pacientes já haviam se recuperado da infecção por COVID-19, cessando também o uso das medicações para finalidade de combate à infecção.
Paralelamente um outro estudo de 2018 aborda o tratamento de eflúvio telógeno a partir de suplementos alimentares fontes de micronutrientes, apesar de ainda escassamente abordado na literatura, visto que as células da matriz do folículo capilar sofrem divisões celulares muito rápidas o que as torna sensíveis a qualquer redução e deficiência nutricional, os resultados apontam efeitos benéficos no eflúvio telógeno com a suplementação de queratina, colágeno, minerais como ferro, zinco, magnésio, vitaminas A, C, E e complexo B.
Com o intuito de promover a suplementação de vitaminas e minerais, o Hair Skin and Nails é um polivitamínico e mineral de tratamento continuado para três meses de uso, a proposta é acompanhar o crescimento capilar e a nutrição de unhas e pele de forma continua, com a qualidade de um suplemento 100% importado, isento de açúcares, sódio, glúten e lactose.
Referências: OLDS, Hailey et al. Telogen Effluvium Associated With COVID‐19 Infection. Dermatologic therapy.TUFAN, Abdurrahman; GÜLER, Aslihan Avanoğlu; MATUCCI-CERINIC, Marco. COVID-19, immune system response, hyperinflammation and repurposing antirheumatic drugs. Turkish journal of medical sciences, v. 50, n. SI-1, p. 620-632, 2020.ADDOR, Flávia Alvim Sant’Anna; DONATO, Ludmila Coelho; MELO, Camila Sirieiro Abreu. Comparative evaluation between two nutritional supplements in the improvement of telogen effluvium. Clinical, cosmetic and investigational dermatology, v. 11, p. 431, 2018.MIECZKOWSKA, Karolina et al. Telogen effluvium: a sequela of COVID‐19. International journal of dermatology, 2020.